COLETIVISMO: Tendência ou opção?


Um dos temas que estudamos foi esse tal de coletivismo, porque agora é moda, é bonito ser coletivo, até a gente repensou tudo e falou: “e ai seremos, somos, ou já fomos um coletivo?”
A ideia que mais me atrai, pessoalmente, é a distribuição de “funções” dentro do grupo, não tem um diretor, todos dirigem, não tem alguns atores, todos atuam, não tem alguns produtores, todos produzem. É claro que na prática algumas coisas mudam. Nem todos se identificam com a direção ou com a produção, mas o importante é se dispor a, dar o melhor. Claro que temos nossas preferências, mas precisamos saber fazer. Pode parecer besta utópica até, mas a idéia de saber se virar em qualquer área, em qualquer função, muito me interessa.
Um dos contrapontos mais interessantes que li foi o de Ayn Rand: "coletivismo significa a submissão do indivíduo a um grupo". Pensei bastante nisso, e é verdade.
É verdade que em um coletivo, muitas vezes, você tem que se submeter a opinião do grupo,mas eu dúvido do EU, o eu é tendencioso, claro que o grupo também é, mas é uma forma de policiar-se e de permitir que outros te ajudem a repensar suas ideias e se enquanto artista não posso ser os outros também, não sei o que sou.
Viver em coletivo, trabalhar em coletivo parece sempre mais difícil mas “qué moleza meu bem?”
A vida é dura e o artista deve provocar-se, tah ai, essa é uma das minhas formas de me provocar, vivendo em coletivo.
É isso o que eu acho! Mas essa é a minha contraditória opinião, mais nada.

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